sábado, 22 de outubro de 2016

Curuba!

Você sabe o que significa essa palavra? Não? Vamos explicar...


CURUBA: zica; azar; infortúnio; má sorte; deu ruim; lei de Murphy. substantivo empregado quando alguma(s) coisa(s) dão errado ou se tornam complicadas demais no decorrer dos acontecimento; geralmente acompanha o adjetivo "do caralho" quando a curuba vem em grandes quantidades.

Deu pra ter uma ideia do que é "curuba", certo? Pois é.
E essa onda de curuba pegou o Herbie de jeito esses dias...


A primeira curuba começou na tomada 12V. Você sabe, aquela tomadinha que o fabricante do seu carro te disponibiliza para você conectar tudo que puder ser movido pela bateria do carro: aspiradores portáteis, equipamentos, compressores de ar portáteis, enfim, toda sorte de traquitanas que a gente encontra disponível nas melhores lojas e camelôs do ramo.
Desde que comprei o carro eu usava a tomada só pra carregar o celular e, de vez em quando, ligar o compressor portátil pra encher os pneus das bicicletas de casa. Num dia desses levei o carregador - desses de plug - pro serviço e dei para um cliente como forma de agrado. Bora procurar um igual, mas tinha que ser branco (o outro era preto), pra combinar com a cor do carro.

Achei um perto de casa, da cor que eu queria e igual ao que eu tinha.. e por R$ 10,00 a menos do que eu tinha pago no outro. Felizão da vida, voltei pra casa e não hora de levar minha filha embora conectei na tomada.

Imaginem um Reveillon em miniatura no console do carro. Pois foi justamente o que aconteceu...
Primeiro ele "acendeu" por dentro, cheguei a pensar que era algum LED interno (santa ingenuidade!), na mesma hora começou uma faísca, depois outra e outra e outra, até subir o indefectível cheiro de queimado. O resultado você, caro leitor, vê na foto:


Perceba as manchas de queimadura na parte interna da tomada. Por alguma razão, a mola do pino do carregador, aquele que fecha o contato na tomada, perdeu função e ele fechou curto.
Até então, com meu "enooooorme" conhecimento, achei que era só pegar outro plug e beleza. Voltei onde comprei, fiz a troca (e comprei mais um de outro modelo) e voltei pro carro, confiante que ia resolver o problema. Qual nada! Morta a tomada estava, morta está. Sem carregador, sem compressor, sem nada até achar uma tomada nova. Amigos me disseram que a troca é mais fácil do que parece e pode ser feita em casa, mas prefiro não arriscar. Vai que meto fogo no carro sem querer...

A outra "curuba" deu no fecho do meu cinto de segurança que toda hora, sem aviso, aciona o alerta de "cinto não colocado", embora ele esteja no lugar. Vira e mexe tenho que destravar o cinto e encaixar de novo e, mesmo assim, o problema persiste. Pelo menos ele trava o cinto, pior seria se não travasse.

Querem mais outra "curuba", só pra fechar a conta? Pois lá vai.


Estão vendo essas lindas palhetas posando ao sol? Pois é. Esses dias caiu uma chuva monumental em Santos, coisa de fazer o Aquaman ter fobia de água por una 20 anos. Fui usar a velocidade máxima dos limpadores e eles, simplesmente, se recusaram a trabalhar nessa condição. Só na intermitência e na velocidade normal. Que hora pros limpadores fazerem "operação tartaruga", viu?


Bem, esse foi um pequeno tratado sobre a "curuba", esse inimigo invisível que assola tudo que se move neste mundo. Já marquei uma sessão de descarrego, também conhecida como revisão, para o meio de novembro. Até lá, vou ver se arranjo um lava-jato que use água benta na Wap...


ABRAÇOS COTIDIANOS!




sábado, 10 de setembro de 2016

O Jarvis voltou!

Bem, como eu havia comentado no post anterior (quanto tempo...), nosso herói estava "internado" na concessionária devido ao vazamento de todo o líquido de arrefecimento. Foram exatos 16 dias sem ele na garagem - mais por minha falta de tempo para buscá-lo que propriamente pela peça, que chegou até que rápido) mas, finalmente, ele está de volta.

O responsável por essa internação foi esse moço aqui:


Notem que na parte de baixo da foto há uma espécie de bico. Pois esse bico é justamente a saída do reservatório, que se conecta a uma mangueira que leva o fluido pelo devido circuito de arrefecimento. O resultado vocês conferem na foto a seguir:



(Desnecessário dizer que por razões de segurança auricular eu evitei cruzar com o síndico por um bom tempo...)

Um dado interessante que descobri ao mexer na peça velha foi a data de fabricação:

Honestamente falando, não me entra na cabeça que uma peça com relativamente pouco tempo de uso quebre da maneira como quebrou. Não sei como a banda toca em relação a isso no modelo 2016 do PCX mas seria uma boa a Honda dar mais atenção a esse pormenor.
Até porque não só sou eu que esquentei a cabeça por causa disso. No PCX Clube o tópico referente ao reservatório (http://www.pcxclube.com/viewtopic.php?f=21&t=423) tem "só" 12 páginas. Ou seja, o problema tem tudo pra encabeçar a lista de checar com atenção quando o assunto for adquirir um PCX usado.

Felizmente, isso é passado e o Jarvis já voltou a casa paterna. Em parte pra tirar o "mofo", em parte pra avaliar o reparo, ele está rodando bem desde a semana passada, nas mais variadas condições. Até de noite, coisa que raramente faço devido ao frio que faz em Santos, ele tem rodado. A cada parada, vou lá sob o banco e checo o nível. Por enquanto, tudo bem com ele.

Agora estou com ideias "malígnas" na cabeça. Quem sabe, depois de outubro, pinte uma oportunidade de cair na estrada. Até lá, ele vai esticar bem as canelas na cidade mesmo.


Abraços Cotidianos!





sábado, 20 de agosto de 2016

Fui ali... mas já volto!

Boa dia, Cotidianos!

O blog anda meio parado, né? Mas, calma, tem explicação.

Estou sem internet em casa por um problema com o modem que, espero, seja resolvido essa semana ou mais tardar na próxima. E o serviço de internet no trabalho é todo bloqueado. Resultado: blog parado.

Mas não quer dizer que falte assunto dos nossos heróis...

                                                                          -*-

O Jarvis está internado na concessionária desde segunda-feira, 15 de agosto, por um vazamento de fluido de arrefecimento. Sim, isso mesmo, aquele mesmo fluido que ele bebia com o mesmo gosto que eu bebo uma Germania 55 vazou por completo durante o banho que dei nele no Dia dos Pais. Fui completar (mais uma vez...) o bendito do fluido e ele vazou inteirinho, formando um rio verde no chão da garagem. Na concessionária veio o diagnóstico: mangueiro que sai do reservatório danificada. Prazo de chegada da peça: 15 dias.Rombo no bolso: R$ 150,00 (mangueira+frasco de fluido+mão-de-obra). Fazer o que, né? Agora estou na espera da volta do paciente, e assim que voltar vai ser submetido a uma "avaliação física" pra ver se está "curado."


E assim como o Jarvis, o Herbie também viu, finalmente, a cor da limpeza:

"ALLEZ LE BLEU"

Depois de dois meses, um dia surgiu a oportunidade de levá-lo num lava-rápido de um posto Ipiranga ("pergunta lá..."). Limpeza só externa, por R$ 10,00, mas que foi mais que suficiente pra tirar a nhaca.


Pra vocês term uma ideia de como andava a coisa, foi só depois da lavagem que eu percebi essa raspada no parachoque:

Nada que uma cera não resolva...

E depois, um passeio a beira-mar numa tarde que o sol foi o astro principal:





E brevemente ele também vai pra concessionária, pra revisão e - UFA! - correção do problema da buzina. Ah, lembram daquele ruído que eu achava que vinha da cobertura do teto panorâmico? Pois é, não era de lá, e sim do tampão do porta-malas. Tirei o tampão um dia, rodei e o barulho sumiu. Recoloquei e nunca mais o barulho voltou (que bom, continue assim!).

Brevemente voltaremos a rotina de postagens, com a "avaliação física" do Jarvis e novidades sobre o Herbie.

Espero vocês!

Abraços Cotidianos!




domingo, 31 de julho de 2016

Os tratos de sábado a noite

Já vão para dois meses - sem exagero - que a frota do Velocidade Cotidiana não sabe o que é uma boa lavada. Desde que voltei a trabalhar não tive tempo de dar o devido trato neles. Até tenho um local onde posso fazer isso mas a falta de tempo e o fato do cachorro que faz a guarda estar sempre solto lá nos fins de semana me impedem de lavá-los "a moda da casa." O Jarvis ainda dá pra ser lavado na garagem aqui do prédio mesmo, mas o Herbie não tem jeito: é Vap ou nada.

Enquanto não chega a hora de dar o devido trato a frota, vamos nos ocupar com o que temos mais a mão. Por exemplo, meu capacete também pedia um "carinho" depois de cinco pancadas de chuva e uma queda que soltou a viseira de um dos lados. Boa oportunidade pra tirar o mofo do meu kit de lavagem.






O trato em si me consumiu poucos minutos. Lavei o casco e a viseira com sabonete de glicerina, ótimo pra remover gordura e impurezas diversas. Depois foi só usar a cera com o algodão, bem melhor que estopa, e finalizar com os panos de microfibra


E assim se passou mais um sábado a noite. Semana que vem, sem falta, é a vez da frota receber os devidos cuidados.


Por hoje é só.
Abraços Cotidianos!



terça-feira, 26 de julho de 2016

Um domingo qualquer

Fazia tempo, mais de um mês pra ser exato, que não dirigia pelo simples prazer de dirigir. Dirigir por gosto, não por obrigação.
Eis que, com todos os compromissos do trabalho, só me restou tempo de correr atrás das minhas coisas no fim de semana. Excelente oportunidade de unir o útil ao agradável, ou seja, dirigir.

Antes, porém, uma passada no posto se fez necessária.


Sinceramente, não consigo sequer lembrar quando foi a última vez que vi o marcador de combustível assim. Na merda que eu estava, era só R$ 20-30 de álcool e evitando ao máximo usar o carro pra não gastar. Aproveitei e abasteci o reservatório da partida a frio mas acabei esquecendo de pedir pra colocarem a Podium que, segundo os que conhecem do assunto, dura mais no reservatório que a comum. Paciência. Fica para a próxima vez.

Carro abastecido, pneus calibrados (33 libras), companhias a bordo, lá fomos em três pessoas rumo Praia Grande procurar... blusas de inverno. Evidente que essa foi a "missão secundária" dessa tarde ensolarada de domingo. O principal era rodar, e isso foi feito com gosto. Da hora que sai do posto até chegar em casa, foram exatos 65 km rodados. Pouco, mas o suficiente pra desopilar a mente fazendo o que mais gosto, sem pressa e em boa companhia. Até o carro se beneficiou desse alto astral, melhorando sua média de 6,5 para 8,9 km/l. Ainda é pouco mas tende a melhorar conforme os quilômetros forem se acumulando no hodômetro digital.

No meio do caminho, necessitamos do GPS. Até então eu vivia batendo cabeça com ele, a ponto de andar com um Guia Quatro Rodas de 2005 no porta-luvas de tanta raiva depois de me perder gloriosamente por causa dele indo buscar minha mãe em Cumbica. Meu pai já havia me dado a dica de usar a opção compromisso tempo-distancia, e foi o que fiz. Resultado? 110% de acerto. Confiança no equipamento plenamente restabelecida e uma lição pros futuros percursos.

E tão bacana como começou, o domingo terminou. Agora o 208 repousa em sua garagem, com alguns kms a mais e com o marcador do mesmo jeito que na foto. 

(Ah, e a propósito... comprei a blusa também)


Abraços cotidianos!

terça-feira, 12 de julho de 2016

A turma do funil

Quase um ano rodando com o Jarvis e uma certeza: se em termos de consumo de combustível ele é um autêntico "pão-duro",o mesmo não pode ser dito do líquido do arrefecimento.
A primeira completada foi aos 1371 km, em janeiro de 2015. Agora, aos 3468 km, foi preciso completar mais uma vez o nível, visto que o reservatório estava mais vazio que meu bolso.

Detalhe: dei conta da falta desse fluido saindo pro trabalho, as 7:40 da manhã. E tinha que estar lá as 8 em ponto. Voltei em casa, peguei o fluido e meu novo "ajudante":


Esse funil estava jogado num canto da empresa que foi da minha família (hoje fechada). Levei pra casa, limpei bem a parte interior dele pra livrá-lo de resíduos que tivessem sobrado e guardei, esperando a chance de poder usar. Só lamento que na pressa não tenha tirado fotos, mas garanto que a operação ficou 110% mais fácil com ele.

Aliás, nesse mesmo dia, aconteceram dois outros fatos: me distraí conversando com o porteiro e, além de encher demais o reservatório, fechei o banco com a chave do Jarvis dentro!
Como? Simples.
O reservatório do PCX tem uma "janela" de observação que é fixada na parte superior por uma presilha plástica que só sai mediante uso de ferramenta. Na pressa, usei a chave. E na mesma pressa - e distração - deixei a chave no porta-objetos.

E agora?

Bateu o desespero e tentei forçar o banco a abrir. Claro que a fechadura não cedeu mas, ao menos, consegui enfiar uma boa parte da mão pela lateral do banco, que faz um vão quando puxado pra cima. A sorte foi tamanha que na segunda tateada consegui pegar a ponta do cordão que faz as vezes de chaveiro e puxar. Não deu nem tempo de decidir entre rir e chorar, subi no Jarvis e me mandei. Cheguei no serviço - juro! - as 7:56 em ponto.

E fica o alerta pros donos de PCX: cuidado com os pertences que são colocados/deixados sob o banco. O vão que se forma forçando o banco pra cima é de tamanho considerável, portanto olho vivo nesse quesito.
                                                              
                                                                     -*-*-*-*-

E assim a vida segue, rumo aos 4000 km.

Abraços Cotidianos!



quarta-feira, 29 de junho de 2016

E o vento soprou a favor!

Olá, pessoal!

Muito tempo sem postar nada aqui, não é? Muitas coisas acontecendo num curto espaço de tempo me deixaram afastado não apenas do blog, mas da internet como um todo.

Bom, o mais importante é que depois de nove meses parado, finalmente consegui um emprego! Assumi uma vaga de consultor técnico numa concessionária, função essa que exerci por mais de 16 anos em outra marca. A partir de julho, volta a velha e gratificante rotina de 44 horas semanais.
Se por um lado isso é bom, por outro significa uma diminuição no uso da frota do Velocidade.

Explico:
Meu novo local de trabalho fica a menos de 1 km de onde moro, ou seja, chega a ser um desaforo ir pro trabalho de carro ou de moto. Fora que o local em questão é um dos pontos mais complicados de Santos em termos de estacionamento (são duas faculdades e um hospital, fora os moradores dos prédios próximos que não tem garagem). Sai mais em conta - além de mais prático - ir de ônibus (o ponto é em frente de onde moro) ou bicicleta.

Mas isso não quer dizer que não teremos mais notícias dos nossos heróis. Especialmente o Jarvis, que está caminhando pra revisão dos 4000 km. Fiquem ligados para novas postagens.

Abraços cotidianos!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

[pensata] Presente, pretérito e futuro... sempre imperfeitos

Esses dias fez um tantinho de sol por aqui e num desses sábados que a gente tem tempo livre sobrando - mais especificamente, o sábado da final da Liga dos Campeões da UEFA - resolvi pegar a bicicleta e sair. Sair só por sair mesmo, desenferrujar a musculatura e a mente.

Tudo azul...

Depois da pedalada, sentei num banco pra tirar umas fotos e fiquei olhando pra ela e pensando no monte de imperfeições que ela ainda tem. Essa pintura, por exemplo, não tem três meses que foi feita e já saiu descascada da bicicletaria. O "artista" fez uma pintura fosca que só de olhar feio já descasca. Bonita na foto, uma merda na vida real. Por conta própria meti verniz na danada. Ficou outra merda. Umas partes ficaram ásperas, outras mais lisas. Pelo menos é uma proteção, ainda que canhestra.

(ah, é o câmbio dianteiro virou enfeite depois de remontado, só pra constar...)

Ela é assim, toda imperfeita. Desde que a descobri numa caixa, ainda na cor rosa, ela foi assim. Sempre faltou alguma coisa, sempre tinha um detalhe a ser corrigido, sempre uma correção de rota.

E, mesmo assim, eu gosto dela desse jeito. Esse jeito meio torto, meio transgressor de ser. Uma não-conformidade ambulante. E anda. Do jeito dela, mas anda.

E por que eu gosto dela assim, desse jeito? Não era mais fácil procurar uma bicicletaria (ou bike shop, como gostam os moderninhos), jogar um maço de dinheiro no balcão e dizer "só me liga quando estiver perfeita"?

Pode ser.

Mas há quem diga que tudo perfeito demais se torna monótono. Enfadonho. Chato. Até o ponto que se torna descartável.

Vai ver, por isso eu gosto dela assim. Vai ver, por isso eu gosto desse Q.I. (Quociente de Imperfeição) que se encontra em tudo na vida.

Meu carro não é perfeito.
Meu scooter não é perfeito.
Eu, então, pfff...
Nada é perfeito.

Mas é bom assim.
Sempre é bom assim.

"sou errada
sou errante
sempre na estrada
sempre distante
vou errando enquanto o tempo me deixar"



sexta-feira, 20 de maio de 2016

Sem novidades no front

Oi, pessoal!

Faz tempo que não posto nada aqui a respeito dos nossos heróis, então um post de leve só pra dar uns updates, já que a calmaria se instalou de vez por aqui (ótimo!)



O Jarvis segue firme e forte na sua jornada em direção a revisão dos 4000 km, com zero defeitos e zero incômodos. A título de curiosidade, aumentou o número de pessoas que param ao meu lado em semáforos e estacionamentos e perguntam sobre ele, se é bom, se estou satisfeito, etc., coisa que não acontecia antes do lançamento do modelo 2016, totalmente modificado. Aliás, tem um desses aqui na garagem do meu prédio e, realmente, a diferença entre eles é gritante. Particularmente só queria que o Jarvis tivesse a prática entrada para carregadores de celular, uma mão na roda que (como tudo e como sempre!) chegou no Brasil com anos de atraso.


Eu tenho andado bem pouco com ele nas últimas semanas por conta do tempo mas tenho sempre o cuidado de dar partida dia sim, dia também. Baterias de scooter tem uma tendência desagradável a perder carga com a mesma rapidez que perdemos o salário, então é sempre bom ter esse cuidado. Nada pior que precisar sair a milhão e TUU..., dar de cara com a bateria descarregada. 
(nota do redator: dado que scooters, na maioria, são veículos que ficam muito tempo parados, seria bom ter um pedal de partida, como um Address 100 que meu pai teve há mais de 20 anos).

-*-



Já o Herbie vem apresentando uns defeitinhos, um por minha causa e outra por causa dele mesmo.

Logo quando comprei o carro, uma das minhas primeiras providências foi trocar a buzina. Sempre fui admirador das buzinas bi-bi (ou paquerinha) e corri atrás de uma pra instalar nele. Foi um trabalho de corno pra falar o português claro, mas a instalação deu certo.

Quer dizer, em termos...

Conforme o tempo passava, a buzina ia ficando mais e mais "rouca" até que nas última semana ficou melindrosa e só trabalha quando quer. Passa um tempão inoperante, do nada resolve dar o ar da graça e, pior, sem a rouquidão. 
Já que é impossível andar em Santos sem buzina (além de ser ilegal), o jeito é voltar para a buzina fon-fon original. Falei com um ex-mecânico da Peugeot que se prontificou a fazer o serviço, mesmo com a fiação alterada, na semana que vem. 


O outro problema é ocorrência que até a Quatro Rodas já havia relatado e eu achava que estava livre: barulho na tampa corrediça que cobre o teto panorâmico. É passar em terreno irregular (também conhecido no Brasil como asfalto) que começa a batucada. Por enquanto é um pagodinho bem calmo, só na batida do surdo, pra não atrapalhar a feijoada. Antes que vire uma bateria de escola de samba, com recuo e tudo, vai ser devidamente combatido e eliminado.

Tirando isso tudo, ele continua firme, forte e vendendo saúde. E esses dias marcou seu primeiro recorde de consumo: 564 km rodados com um tanque de 55 litros de gasolina. Dava até tédio olhar pro marcador de combustível e ver as barrinhas digitais ali, imóveis. Pra um carro que completou essa semana seus 9950 km rodados, está até bom demais, com espaço pra melhora no decorrer do tempo.

Já que tem o nome, tem que ter o número!


Então, é isso, espero que tenham curtido a postagem!

Abraços cotidianos!

terça-feira, 26 de abril de 2016

Novo sistema de comentários

A partir de agora, o blog passa a usar o sistema DISQUS de comentários.
Basta clicar na postagem e comentar.

Abraços cotidianos!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Nuvens negras

Como disse na outra postagem, ando procurando emprego com a mesma voracidade de um garimpeiro procurando ouro em Serra Pelada... e colhendo os mesmos resultados também: só cascalho, nenhuma pepita.

Infelizmente, isso vai se refletir também na garagem. Muito provavelmente o Herbie vai encontrar outro dono em breve.


Vai ser uma perda dolorida. Pequeno, econômico, justinho, o carrinho me conquistou de primeira. Mas os tempos são duros e em situações assim a gente não tem muito o que fazer, a não ser cortar despesas. 
Enquanto a temida hora não chega, vou aproveitar ao máximo o tempo com ele, pra não ficar aquele gosto de "devia ter feito isso ou aquilo."

Desculpem o tom meio sombrio da postagem.
Boa sorte pra todos nós!

Abraços cotidianos!

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Hoje vou lhe usar!

Dia agitado para o nosso herói... dia de resolver pendências, correr atrás da bola antes que ela saia pela linha de fundo.





Tenho uma tendência a procrastinação que deveria ser estudada. Não consigo resolver nada de imediato, vou sempre deixando pra depois, "tem tempo", "agora não" ou, como diz a música do Green Day, "Me acorde quando setembro chegar." Essa tendência já me trouxe problemas sérios de perdas de prazos, atrasos em pagamentos, enfim, toda sorte de complicações. E, ainda assim, continuo procrastinando.
Hoje acordei com a faca nos dentes, decidido a dar um fim nisso. Já vinha enrolando pra dar fim no plano de saúde devido a falta de emprego, hoje foi o dia. Em menos de 15 minutos resolvi tudo, num lugar que fica a menos de 1km da minha casa e faz parte da minha rota. Vai me entender...

Dali, partiu supermercado.

Parece o Bronx, mas é só Santos mesmo...

Três sacolas cheias, mais roupa de chuva, galochas e bolsa.
Será que o banco fecha?

FECHA! Meio forçado, mas fecha.

Já que estava na rua, aproveitei e fui distribuir mais um lote de currículos. Confesso que bateu uma tristeza ao entrar na concessionária Kawasaki, perguntar onde poderia entregar um currículo e o funcionário responder, com cara de velório:

"Não estamos pegando ninguém porque aqui está fechando."

Agradeci, mandei um "boa sorte" a ele e ao colega que estava sentado na mesma mesa e com a mesma cara. O cenário não estava muito diferente nas outras concessionárias que visitei - umas seis no total - mas, ao menos, ninguém disse que não pegaria porque estavam fechando. Vamos ver o que vem por aí...
Paguei as contas e ao meio-dia e 68km rodados depois dei como encerrado o "turno" da manhã.



Fim de tarde, minha namorada me liga perguntando se não poderia levar uns isotônicos pra ela, que está doente. Detalhe: da minha casa até a dela são 20km, literalmente de porta a porta. Bora pegar o Jarvis, passar no supermercado e comprar uns 10 frascos, encher o porta-objetos e cair na pista.

Ir pra lá não é problema, já peguei as "manhas" da Anchieta. O problema começa no perímetro urbano:


Não, essa não é uma foto da Lua, embora pareça. É uma da variações de piso (?) que fica bem na entrada (ou saída, dependendo do sentido da rua de mão dupla) de uma linha férrea. Não tirei fotos do trecho asfaltado mas, acreditem, não fica nada a dever a esse. Pelo menos as suspensões aguentam bem o castigo, a traseira principalmente, que não dá fim de curso de jeito nenhum, e olha que eu sou um cara BEM pesado. Mais fácil eu "pancar" a suspensão andando em Santos que aqui.

Enfim, missão da noite cumprida. Só lamento mesmo não ter tirado uma foto minha com os meninos dela encarapitados em cima do Jarvis. Os dois estavam agoniados pra andar, no fim das contas andaram os dois juntos. Uma pequena irresponsabilidade, admito, mas ver a alegria dos dois não teve preço.

E assim, quase 150 km rodados depois, o Jarvis e eu chegamos em casa. A tal procrastinação? Ninguém sabe, ninguém viu!


Obrigado por acompanhar, e...
Abraços cotidianos!


quinta-feira, 31 de março de 2016

Percepções - Parte II

Essa não será uma postagem sobre o Jarvis ou o 208. Não, hoje não.

Hoje me aconteceu um fato interessante: fui coagido a caminhar, coisa que raramente faço e se faço é sob protesto. Mas caminhei e acabei descobrindo um outro mundo no qual eu sempre estive inserido mas não conhecia: a própria vizinhança.


Todo dia eu faço essa curva pra chegar no serviço, que fica umas duas casas após o fim dela. Faço esse percurso desde agosto, de segunda a sexta, mas nunca havia feito o mesmo a pé (o sentido de tráfego é para onde a van vermelha está estacionada). Comecei a caminhada aqui, pela contramão.

Nunca havia andado por essa região e, confesso, me surpreendi com a calmaria absurda. Nem parece que estamos a um quarteirão do túnel onde carros vem e vão numa zoada constante. Aqui, um trânsito infernal:


Aqui, uma calmaria de dar gosto:


A caminhada me fez pensar: quem conhece mesmo a região onde está inserido? Vivemos numa zoada tão grande hoje em dia, sempre com pressa (e sempre um passo atrás) que mal paramos pra ver os arredores de onde estamos. Como disse lá em cima, desde agosto de 2015 eu passo por essas ruas todo santo dia, de moto ou de carro. E nunca havia sequer reparado que não é só na orla da praia que os prédios são tortos:


Ou mesmo nessa placa que, pasmem, fica a menos de 50m do serviço:


O que deveria ter sido essa construção?



Fiquei me perguntando isso durante a caminhada. Foram 15 minutos que me renderam essas fotos e uma reflexão sobre o que é a verdadeira velocidade cotidiana. Não é a velocidade de um passo, nem a de um carro, nem de uma moto, ônibus, caminhão, skate ou patinete. É a velocidade como vivemos, o que deixamos de perceber e de aproveitar nessa doideira chamada dia-a-dia. De vez em quando é bom quebrar o ciclo, sair da casinha e olhar em volta. Faz a gente se lembrar que não estamos sozinhos nesse mundo.



E o recado da sinalização de solo não poderia ser mais sugestivo.


Pare. Tire o pé do acelerador. Use mais o freio. E aproveite!


Abraços cotidianos!

terça-feira, 29 de março de 2016

Resultados

Hoje encerrei a experiência do consumo com o Idling Stop acionado.



Bom, o fato é que o Jarvis pediu reserva quando o hodômetro parcial bateu nos 155 km rodados, ou seja, o Idling Stop não afetou em absolutamente nada no consumo dele, fosse para melhor ou pior. Ficou absolutamente neutro, fazendo as mesmas médias que vinha fazendo desde que foi comprado.

Pessoalmente falando, nunca simpatizei com esse sistema, andei com ele desligado por um bom tempo até pintar a oportunidade (por acidente) de usá-lo e comprovar o que se fala dele. Como disse acima, não constatei vantagem ou desvantagem, então vai ficar desligado mesmo.




Abraços cotidianos!







domingo, 20 de março de 2016

A polêmica do Idling Stop

Uma das novidades do PCX 150 é o sistema Idling Stop, que desliga o motor depois de 3 segundos parado. Basta girar o acelerador e o motor volta a funcionar depois desta parada.

A luz indicativa do Idling Stop em funcionamento. Quando o sistema é ativado ela pisca de forma intermitente até o reativamento do motor.


Pois bem, esse sistema é alvo de muita polêmica entre os donos do scooter. Uma rápida consulta ao tópico destinado ao sistema no PCX Clube mostrou que muitos donos acabam deixando o Idling desligado, seja por medo da bateria não receber carga suficiente devido as paradas do motor ou por não verem tanta vantagem no sistema em termos de economia de combustível.

É justamente no segundo caso que me enquadro. Francamente, nunca vi essa vantagem toda no sistema, tanto que o desativei no segundo mês de uso do Jarvis e não liguei mais. Porém, por um tremendo dum acaso, acionei o sistema totalmente sem querer um dia desses e só percebi quando o motor apagou num semáforo e vi a luz piscando no painel.

No mesmo dia li o tópico no PCX Clube e resolvi deixar o sistema ligado pra fazer uma experiência relativa ao consunmo de combustível. Considerando que meu percurso diário envolve um trecho de 8,4 km (4 km casa-loja, 4,4 km no sentido oposto) e QUARENTA E SEIS semáforos (22 na ida, 24 na volta, fora os 4 radares, dois em cada sentido), creio que vai ser uma experiência válida pra sentir - ou não - a eficiência do Idling Stop.


Enquanto isso, segue a vida diária do scooter mais descolado e simpático de Santos, cada vez mais assumindo o posto de veículo principal devido a dois fatores: a praticidade que proporciona e a bondade de São Pedro, que resolveu fechar as torneiras lá em cima, para alegria deste que vos escreve.


Nessa última semana o Jarvis fez de tudo um pouco. Carregou desde impressora até galão d'agua sob o banco. O que trouxe a tona o velho questionamento: colocar bauleto ou não? Pois muitas vezes o espaço sob o banco, apesar de bem bolado pela Honda, me obriga a tirar algo (geralmente minha roupa de chuva) e prender na parte de trás do banco com uma "aranha" elástica, bem prática de usar mas cujos ganchos acabam raspando na carenagem com o movimento.

Bom, ainda tenho 510 km até a revisão pra pensar nisso com mais calma. 
Então, sigamos rodando!




Abraços cotidianos!








terça-feira, 15 de março de 2016

Nunca diga nunca!

Eu disse, na postagem que apresentava o 208, que nunca mais pegaria chuva na vida andando de moto, a não ser que fosse pego de surpresa.
São Pedro deve ler o blog, porque olha só...



No fim acabou sendo uma experiência não tão ruim assim voltar a andar de moto na chuva, apesar do trânsito ficar mais lerdo e complicado. Aliás, é engraçado como o santista dirige mal pra caramba quando chove (na verdade dirige pior do que quando o tempo está seco)... coisas como setas e retrovisores estão em acelerado processo de extinção por aqui.

E falando em retrovisores...



Incrível como esses do PCX são ruins, sob sol ou sob chuva. Pequenos, difíceis de ajustar... fico pensando se quem desenhou esses espelhos tava de mal com a esposa ou com a Honda. Porque, olha...nem espelho de dentista consegue ser tão ruim assim. Um dia desses me estresso e invento uma adaptação com os retrovisores da Falcon.

"Tava chovendo lá fora, Jarvis?"
"Não torra, 208!
"Hehehehehehe"

E assim a vida segue.

ABRAÇOS COTIDIANOS!