quinta-feira, 31 de março de 2016

Percepções - Parte II

Essa não será uma postagem sobre o Jarvis ou o 208. Não, hoje não.

Hoje me aconteceu um fato interessante: fui coagido a caminhar, coisa que raramente faço e se faço é sob protesto. Mas caminhei e acabei descobrindo um outro mundo no qual eu sempre estive inserido mas não conhecia: a própria vizinhança.


Todo dia eu faço essa curva pra chegar no serviço, que fica umas duas casas após o fim dela. Faço esse percurso desde agosto, de segunda a sexta, mas nunca havia feito o mesmo a pé (o sentido de tráfego é para onde a van vermelha está estacionada). Comecei a caminhada aqui, pela contramão.

Nunca havia andado por essa região e, confesso, me surpreendi com a calmaria absurda. Nem parece que estamos a um quarteirão do túnel onde carros vem e vão numa zoada constante. Aqui, um trânsito infernal:


Aqui, uma calmaria de dar gosto:


A caminhada me fez pensar: quem conhece mesmo a região onde está inserido? Vivemos numa zoada tão grande hoje em dia, sempre com pressa (e sempre um passo atrás) que mal paramos pra ver os arredores de onde estamos. Como disse lá em cima, desde agosto de 2015 eu passo por essas ruas todo santo dia, de moto ou de carro. E nunca havia sequer reparado que não é só na orla da praia que os prédios são tortos:


Ou mesmo nessa placa que, pasmem, fica a menos de 50m do serviço:


O que deveria ter sido essa construção?



Fiquei me perguntando isso durante a caminhada. Foram 15 minutos que me renderam essas fotos e uma reflexão sobre o que é a verdadeira velocidade cotidiana. Não é a velocidade de um passo, nem a de um carro, nem de uma moto, ônibus, caminhão, skate ou patinete. É a velocidade como vivemos, o que deixamos de perceber e de aproveitar nessa doideira chamada dia-a-dia. De vez em quando é bom quebrar o ciclo, sair da casinha e olhar em volta. Faz a gente se lembrar que não estamos sozinhos nesse mundo.



E o recado da sinalização de solo não poderia ser mais sugestivo.


Pare. Tire o pé do acelerador. Use mais o freio. E aproveite!


Abraços cotidianos!

terça-feira, 29 de março de 2016

Resultados

Hoje encerrei a experiência do consumo com o Idling Stop acionado.



Bom, o fato é que o Jarvis pediu reserva quando o hodômetro parcial bateu nos 155 km rodados, ou seja, o Idling Stop não afetou em absolutamente nada no consumo dele, fosse para melhor ou pior. Ficou absolutamente neutro, fazendo as mesmas médias que vinha fazendo desde que foi comprado.

Pessoalmente falando, nunca simpatizei com esse sistema, andei com ele desligado por um bom tempo até pintar a oportunidade (por acidente) de usá-lo e comprovar o que se fala dele. Como disse acima, não constatei vantagem ou desvantagem, então vai ficar desligado mesmo.




Abraços cotidianos!







domingo, 20 de março de 2016

A polêmica do Idling Stop

Uma das novidades do PCX 150 é o sistema Idling Stop, que desliga o motor depois de 3 segundos parado. Basta girar o acelerador e o motor volta a funcionar depois desta parada.

A luz indicativa do Idling Stop em funcionamento. Quando o sistema é ativado ela pisca de forma intermitente até o reativamento do motor.


Pois bem, esse sistema é alvo de muita polêmica entre os donos do scooter. Uma rápida consulta ao tópico destinado ao sistema no PCX Clube mostrou que muitos donos acabam deixando o Idling desligado, seja por medo da bateria não receber carga suficiente devido as paradas do motor ou por não verem tanta vantagem no sistema em termos de economia de combustível.

É justamente no segundo caso que me enquadro. Francamente, nunca vi essa vantagem toda no sistema, tanto que o desativei no segundo mês de uso do Jarvis e não liguei mais. Porém, por um tremendo dum acaso, acionei o sistema totalmente sem querer um dia desses e só percebi quando o motor apagou num semáforo e vi a luz piscando no painel.

No mesmo dia li o tópico no PCX Clube e resolvi deixar o sistema ligado pra fazer uma experiência relativa ao consunmo de combustível. Considerando que meu percurso diário envolve um trecho de 8,4 km (4 km casa-loja, 4,4 km no sentido oposto) e QUARENTA E SEIS semáforos (22 na ida, 24 na volta, fora os 4 radares, dois em cada sentido), creio que vai ser uma experiência válida pra sentir - ou não - a eficiência do Idling Stop.


Enquanto isso, segue a vida diária do scooter mais descolado e simpático de Santos, cada vez mais assumindo o posto de veículo principal devido a dois fatores: a praticidade que proporciona e a bondade de São Pedro, que resolveu fechar as torneiras lá em cima, para alegria deste que vos escreve.


Nessa última semana o Jarvis fez de tudo um pouco. Carregou desde impressora até galão d'agua sob o banco. O que trouxe a tona o velho questionamento: colocar bauleto ou não? Pois muitas vezes o espaço sob o banco, apesar de bem bolado pela Honda, me obriga a tirar algo (geralmente minha roupa de chuva) e prender na parte de trás do banco com uma "aranha" elástica, bem prática de usar mas cujos ganchos acabam raspando na carenagem com o movimento.

Bom, ainda tenho 510 km até a revisão pra pensar nisso com mais calma. 
Então, sigamos rodando!




Abraços cotidianos!








terça-feira, 15 de março de 2016

Nunca diga nunca!

Eu disse, na postagem que apresentava o 208, que nunca mais pegaria chuva na vida andando de moto, a não ser que fosse pego de surpresa.
São Pedro deve ler o blog, porque olha só...



No fim acabou sendo uma experiência não tão ruim assim voltar a andar de moto na chuva, apesar do trânsito ficar mais lerdo e complicado. Aliás, é engraçado como o santista dirige mal pra caramba quando chove (na verdade dirige pior do que quando o tempo está seco)... coisas como setas e retrovisores estão em acelerado processo de extinção por aqui.

E falando em retrovisores...



Incrível como esses do PCX são ruins, sob sol ou sob chuva. Pequenos, difíceis de ajustar... fico pensando se quem desenhou esses espelhos tava de mal com a esposa ou com a Honda. Porque, olha...nem espelho de dentista consegue ser tão ruim assim. Um dia desses me estresso e invento uma adaptação com os retrovisores da Falcon.

"Tava chovendo lá fora, Jarvis?"
"Não torra, 208!
"Hehehehehehe"

E assim a vida segue.

ABRAÇOS COTIDIANOS!






sábado, 5 de março de 2016

I love the night life

"São as Águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração..."

Nunca a célebre música de Tom Jobim fez tanto sentido pra mim como nesse começo de 2016. Março já começou daquele jeito, o calorão senegalês de fevereiro deu lugar a dias chuvosos e, de quebra, trouxe uma temperatura mais amena durante a noite.

Por coincidência, passei a usar o Jarvis com mais frequência nesse período. Nada de excepcional, apenas percursos curtos para coisas triviais (mercado, farmácia, etc.) ou uma "esticada" pra relaxar, curtir um pouco da brisa noturna e esfriar um pouco a cabeça das atribulações do dia-a-dia.

E assim chegamos aos "quatro patinhos" no hodômetro.


Num desses deslocamentos precisei usar o espaço sob o banco pra acomodar umas compras. Ao levantar o banco já senti uma "dança" esquisita. Meti a lanterna do celular e descobri uma folga no eixo que une as duas partes da dobradiça que permite a movimentação do assento.



O que realmente causou isso, não sei. Afrouxamento do eixo, trepidação, meu peso, excesso de coisas no porta-capacete obrigando a forçar um pouco pra fechar. São vários fatores e nenhuma conclusão. A folga só aparece com ele aberto (o banco fica "dançando" de um lado pro outro), menos mal. De toda forma, watch out!

Ah, e lembram da Saga do Líquido de Arrefecimento? Pois é, olha como está o reservatório agora.


Como podem ver na foto, o líquido está pela metade. O conteúdo foi reposto pela primeira vez três meses após a compra no começo de dezembro, aos 1371 km. 850 km foram rodados desde então nos mesmos três meses, então parece ser o consumo-padrão desse líquido no PCX 150. De toda forma, este item e o banco vão pra planilha de "atenção!" da revisão de 3000 km.

Enquanto esse momento não chega, vamos rodar! Sozinho ou em boa companhia...



Abraços cotidianos!