quarta-feira, 29 de junho de 2016

E o vento soprou a favor!

Olá, pessoal!

Muito tempo sem postar nada aqui, não é? Muitas coisas acontecendo num curto espaço de tempo me deixaram afastado não apenas do blog, mas da internet como um todo.

Bom, o mais importante é que depois de nove meses parado, finalmente consegui um emprego! Assumi uma vaga de consultor técnico numa concessionária, função essa que exerci por mais de 16 anos em outra marca. A partir de julho, volta a velha e gratificante rotina de 44 horas semanais.
Se por um lado isso é bom, por outro significa uma diminuição no uso da frota do Velocidade.

Explico:
Meu novo local de trabalho fica a menos de 1 km de onde moro, ou seja, chega a ser um desaforo ir pro trabalho de carro ou de moto. Fora que o local em questão é um dos pontos mais complicados de Santos em termos de estacionamento (são duas faculdades e um hospital, fora os moradores dos prédios próximos que não tem garagem). Sai mais em conta - além de mais prático - ir de ônibus (o ponto é em frente de onde moro) ou bicicleta.

Mas isso não quer dizer que não teremos mais notícias dos nossos heróis. Especialmente o Jarvis, que está caminhando pra revisão dos 4000 km. Fiquem ligados para novas postagens.

Abraços cotidianos!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

[pensata] Presente, pretérito e futuro... sempre imperfeitos

Esses dias fez um tantinho de sol por aqui e num desses sábados que a gente tem tempo livre sobrando - mais especificamente, o sábado da final da Liga dos Campeões da UEFA - resolvi pegar a bicicleta e sair. Sair só por sair mesmo, desenferrujar a musculatura e a mente.

Tudo azul...

Depois da pedalada, sentei num banco pra tirar umas fotos e fiquei olhando pra ela e pensando no monte de imperfeições que ela ainda tem. Essa pintura, por exemplo, não tem três meses que foi feita e já saiu descascada da bicicletaria. O "artista" fez uma pintura fosca que só de olhar feio já descasca. Bonita na foto, uma merda na vida real. Por conta própria meti verniz na danada. Ficou outra merda. Umas partes ficaram ásperas, outras mais lisas. Pelo menos é uma proteção, ainda que canhestra.

(ah, é o câmbio dianteiro virou enfeite depois de remontado, só pra constar...)

Ela é assim, toda imperfeita. Desde que a descobri numa caixa, ainda na cor rosa, ela foi assim. Sempre faltou alguma coisa, sempre tinha um detalhe a ser corrigido, sempre uma correção de rota.

E, mesmo assim, eu gosto dela desse jeito. Esse jeito meio torto, meio transgressor de ser. Uma não-conformidade ambulante. E anda. Do jeito dela, mas anda.

E por que eu gosto dela assim, desse jeito? Não era mais fácil procurar uma bicicletaria (ou bike shop, como gostam os moderninhos), jogar um maço de dinheiro no balcão e dizer "só me liga quando estiver perfeita"?

Pode ser.

Mas há quem diga que tudo perfeito demais se torna monótono. Enfadonho. Chato. Até o ponto que se torna descartável.

Vai ver, por isso eu gosto dela assim. Vai ver, por isso eu gosto desse Q.I. (Quociente de Imperfeição) que se encontra em tudo na vida.

Meu carro não é perfeito.
Meu scooter não é perfeito.
Eu, então, pfff...
Nada é perfeito.

Mas é bom assim.
Sempre é bom assim.

"sou errada
sou errante
sempre na estrada
sempre distante
vou errando enquanto o tempo me deixar"