quinta-feira, 15 de junho de 2017

Manutenção, faça-você-mesmo e correções de rota

Essas duas últimas semanas foram dedicadas a tudo isso que o título da postagem descreve... hora de cuidar, pegar nas ferramentas e deixar a frota do Velocidade Cotidiana em dia para rodar em paz e sem surpresas desagradáveis.


Começando pelo Jarvis, havia uma coisa nele que estava me incomodando fazia tempo: a antena corta-fio, instalada em 2015 (faz tempo) começou a dar nos meus nervos. Como os (dois) assíduos leitores do blog sabem, instalei a antena do lado direito mas com o tempo e a rodagem comecei a cismar que teria ficado melhor do outro lado.


Uma chave de boca depois:


Foi uma mudança mais estética também, mas gostei da liberdade de posicionamento gerada pela ausência de qualquer obstáculo nesse manete. De quebra, ainda me livrei da gambiarra feita em 2015, quando fui obrigado a colocar duas arruelas na base da antena pra conseguir recolocar o espelho.
Agora só falta colocar o bauleto, até o fim do mês nosso herói terá mais um espaço pra colocar tralhas.
Aproveitei a deixa pra conferir o famigerado nível do líquido de arrefecimento. Fiquei feliz ao constatar que o consumo desse fluido baixou consideravelmente desde a última checagem. Só completei um pouquinho (mais por frescura que qualquer outra coisa).



Já com o Herbie, as coisas foram mais complexas.
Primeiro, como vocês (dois) se lembram, ele foi alvo de uma tentativa de assalto no Carnaval. O ladrão quebrou este vidro aqui:


O conserto foi feito pelo seguro, sem cobrança de franquia:


Justamente um tempo depois desse conserto, o vidro da porta passou a sair da canaleta. Reparem na foro do vidro quebrado que, junto ao espelho, há uma canaleta por onde corre o vidro. Passado um mês e meio do reparo, ele passou a sair dessa canaleta na hora de subir. Levei a concessionária daqui, resolveram o problema sem me cobrar nada mas ele voltou numa noite.

O que fazer? Onze da noite, ameaçando chover no dia seguinte, o jeito foi pegar a caixa de ferramentas e partir pro faça-você-mesmo.

Comecei estudando o forro da porta, vendo os pontos de fixação. Removi os quatro parafusos que o prendem mas ele continuou lá. Foi quando me bateu de remover a cobertura plástica superior que fica neste ponto da porta:




Dali, foi só deslocar a parte superior do forro, puxar a ponta de baixo da canaleta e subir o vidro. Meu primeiro faça-você-mesmo automotivo havia sido um sucesso!

Ou não... foi só baixar o vidro todo que o mesmo problema voltou. Menos mal que já aprendi o macete, então sempre que dá essa zebra vou lá e puxo a canaleta com os dedos pro vidro voltar ao normal. Por enquanto vou rodar com ele desse jeito mesmo, abrindo o vidro pela metade, até aparecer um tempo pra trocar a bendita canaleta.


Fora essa encheção de saco, só manutenções de rotina. Primeiro, a tão necessária troca de óleo!



Como o carro já não está mais na garantia, posso fazer a troca fora da rede autorizada sem problemas. Fui numa empresa conceituada aqui da minha cidade (Pantera Troca de Óleo, R. Carvalho de Mendonça 446, (13) 3239-6534) e, meia hora e R$ 201,00 depois, nosso herói saiu de lá com a transfusão feita e esbanjando saúde.
Detalhe: juntando esse valor da troca e os R$ 50,00 que dei a um mecânico para trocar a buzina de volta para a original, economizei quase R$ 500,00 em relação ao orçamento que a concessionária me deu para os mesmos serviços... meu bolso penhorado agradece!


Óleo trocado, voltei minha atenção para os filtros do ar condicionado.



Vendo um tutorial no Youtube foi que descobri onde eles ficam - sob essa grelha, bem debaixo do capô.
E você não leu errado - são dois mesmo:

 Agradecemos pelos bons serviços prestados, mas...




... agora é hora da nova geração assumir. 


Pra finalizar o post, um passeio ao cair da tarde...






Abraços Cotidianos!










domingo, 7 de maio de 2017

Depois de um longo e tenebroso inverno...

... estamos de volta com o blog!

Esse sumiço se deveu, em grande parte, a falta de tempo. A correria do dia-a-dia me impedia de fazer o blog do jeito que eu gosto, então achei melhor não fazer o blog até que tivesse tempo de me dedicar a ele como deve ser. Coisa de virginiano: ou faz do seu jeito ou não tem jeito.


Bom, comecemos falando do Jarvis, que fez 4600 km recentemente. Continua o mesmo scooter de sempre, exceto pelas variações no consumo. Desde a parada forçada no blog, ele tem variado a autonomia entre 135 a 156 km rodados com um tanque, sempre usando gasolina de boa qualidade e sempre no mesmo posto. A tocada não mudou, os percursos ainda são os mesmos - com eventuais esticadas - e o consumo sempre está alterado. Quando ele for instalar o bauleto pedirei para verificar isso.

Peraí, você leu direito? Sim, caro leitor, você leu direito sim. O Jarvis, em breve, vai ganhar um bauleto como "presente de aniversário" de dois anos. Ainda não bati o martelo sobre o modelo, mas estou fortemente inclinado a voltar pro Givi E27, que já tive e gostava muito. Alguns amigos me aconselharam o Givi E45 (que também já tive) mas acho desnecessário bauleto de grande capacidade em scooter de uso 100% urbano, até porque o porta-objetos debaixo do banco compensa o que não couber no baú. Assim que estiver instalado, posto as fotos aqui.


                                                                    -*-

Já com o Herbie, as coisas foram um pouco mais agitadas desde o começo do ano.

Primeiro, uma tentativa de roubo no Carnaval, que me rendeu o vidro fixo dianteiro direito ("quebra-vento falso") quebrado. O ladrão, por ele, conseguiu acesso ao interior do carro abrindo a porta por dentro e foi direto no estepe. "Ahá, se f*deu, deu de cara com o parafuso anti-furto e desistiu", pensei eu. Conferi o carro, tudo lá certinho (inclusive minha carteira). A raiva veio quando meti a mão no porta-objetos do meu lado... e não achei o óculos de sol Polaroid que minha filha havia me dado... sinceramente, preferia que ele tivesse tocado no apartamento onde estava e dito "Amigo, quero roubar seu estepe mas tem antifurto, poderia soltar pra mim senão levo seus óculos de sol?" que eu ia lá rapidinho e resolvia... capaz até de levar uma cerveja bem gelada pra ele.

Bom, fazer o que?
Acionei o seguro e marquei a troca do bendito vidro pro sábado, que é o único dia que teria (aliás, tenho) livre pra cuidar disso. Improvisei um "curativo" com um rolo de Contact transparente - pena que não tirei foto, mas ficou ótimo - e aguardei até chegar o dia da troca.
Vidro trocado, vida que segue, essa semana levei para colocação de película nos vidros e aproveitei pra comprar essas lâmpadas aqui:


As clássicas Osram Diadem, que já usei na época do 206 e passei pra 206 SW. Como pode-se ver nas fotos, elas deixam o pisca com aparência azulada, sem o "efeito ovo frito" das lâmpadas laranjas.
Chorei preço (de R$ 47,00 saíram por 37) e fui todo contente pra instalar no carro.

Removo o soquete (embora o acesso continue sendo uma merda, pelo menos a Peugeot acertou ao fazer o soquete livre de fiação) e me deparo com este cenário abaixo...

Precisa dizer mais nada, né? Franceses sendo franceses...

Menos mal que as Diadem cabem direitinho no Jarvis, então é para lá que elas vão. Só preciso comprar mais um par para a traseira (e rezar para que os japoneses não sejam tão "créative technologie" como os franceses na hora de acessar as lâmpadas do PCX...)



Abraços cotidianos!