domingo, 20 de janeiro de 2019

Um conto de Natal

Dando continuidade as aventuras do Jarvis, um fato triste acometeu nosso herói bem na noite de Natal: a bateria deu pau (até rimou...)

Aviso do blog: se for remover a bateria em casa, tenha o máximo cuidado pra não perder duas plaquinhas de metal que vão dentro dos polos da bateria (amplie a foto para ver melhor), pois são nessas placas que os parafusos dos polos vão se fixar na hora de mantar a bateria. E, acredite, é bem fácil perder essas plaquinhas. 


Mais Lei de Murphy que isso, impossível. Tentei de todo jeito fazer pegar mas não houve jeito. E o jeito foi empurrar até em casa, uns bons 40 minutinhos suando mais que tampa de marmita em plena madrugada de Natal.

Bom, no dia seguinte já me joguei na busca por uma bateria nova,já preparando o bolso pra paulada porque é consenso geral entre donos do PCX que a bateria dele, por causa do Idling Stop, é cara pra mais de metro. Já de saída descartei a Yuasa; com o preço médio variando entre R$ 530,00 e R$ 700,00, sem chance.
Após esse enfarte, foquei em duas marcas: Heliar, que já usava como reposição nas outras motos que tive, e Moura, que desfruta de um bom nome no mercado de reposição. Pensei, também, na Zetta, marca de custo menor da própria Moura e que venho usando no 208 fazem dois anos, mas não tem linha pra motos no catálogo deles.

.Aqui quero abrir um parêntese: é impressionante a diferença de preços entre lojas virtuais e físicas. Quer dizer, nada que eu já não soubesse, mas é muita diferença. Pra ilustrar melhor:



Nas lojas físicas, encontrei a Moura por R$ 270,00 (diferença de R$ 105,01). Até aí nada muito surpreendente, mas a Heliar que me fez cair de costas: R$ 425,00, uma diferença de R$ 265,01. Passei um bom tempo pensando, pensando, mas não achei justificativa pra uma diferença dessas. Tem alguma coisa muito errada na marem de lucro por aí.

Conversando com meu pai e meu irmão no almoço a respeito do problema, meu irmão comentou que passou pelo mesmo problema com o PCX dele, resolveu com uma carga rápida e o problema não voltou mais. Resolvi seguir essa linha de raciocínio e, procurando um carregador na internet, me deparei com este aqui:


Produto recebido em casa no prazo de nove dias, desembalado, e vamos ao que interessa Segundo o manual, a razão de carga é de 2 amperes/hora. Sendo a bateria do Jarvis de 6 amperes, levou três horas pra finalizar o serviço no regime de carga lenta. Lá fui eu pra reinstalar a bateria nele, confesso que bem ansioso e torcendo pra ter dado certo e não ter de morrer com uma bateria nova.

E deu! Terminei a montagem da bateria (com o cuidado de não montar a tampa e a cinta de fixação caso não desse certo), sentei o dedo no botão de partida e ele pegou na primeira. A dica do meu irmão havia dado certo. Resgatei a bateria e ainda fiquei com um equipamento valioso pra emergências como essa. Ainda havia comprado um protetor para polos de bateria da marca Radmaq, mas não gostei do aspecto do produto na hora de aplicar e deixei de lado.

Então foi isso, gente. Recomendo o equipamento, mas o manual de instruções precisa melhorar muito. Do jeito que está, não oferece nenhuma segurança pra quem não tem conhecimento prévio. Por sorte, tem vários vídeos no Youtube ensinado o caminho das pedras, mas isso não tira o demérito do fabricante nesse quesito. De resto, vale a compra (paguei R$ 68,28, já computado o frete, no connectparts.com.br).


Abraços cotidianos!