sábado, 15 de dezembro de 2018

Quanta loucura. Por tão pouca aventura...



"Tomates verdes fritos"

Esse era o título de um filme, mas também foi o título dessa matéria que escrevei há oito anos atrás - e que eu nem lembrava mais, foi vendo um vídeo sobre enduro no Youtube que lembrei dela - a cobertura do Enduro do Tomate, em Paty do Alferes (RJ):




Essa matéria foi o resultado de uma puta duma loucura. Loucura porque, dois ou três meses antes da prova, recebi o convite da organização para participar da cobertura do evento. Porra, é agora!, pensei, ainda mais que as despesas com traslado e hospedagem seriam por conta da organização, então era o evento ideal pra lançar de vez minha carreira no jornalismo depois de oito anos de formado.

Podemos resumir a história em três tópicos:

- Banquei metade da empreitada do bolso, que a organização tava mais quebrada que arroz de terceira porque a prefeitura da cidade vizinha, Miguel Pereira, que ia dividir a conta com a de Paty do Alferes, pulou fora na semana do evento. Nunca esqueço um dos organizadores tirando dinheiro do próprio bolso pra me dar a ajuda de custo (R$ 300,00);

- Dirigi um total de 28 horas - 14 de ida, 14 de volta - porque tive de passar por Caraguatatuba;

- Cheguei em Santos mega-cansado, as 4:15 da manhã e acordei 3 horas depois pra trabalhar.


No fim das contas, foi uma idiotice total que não me rendeu nada além da publicação da matéria (gracias, João Tadeu, pelo espaço concedido no Motonauta), uma camisa de um dos patrocinadores ganha num sorteio ao final do evento (até bonita, por sinal, usei bastante) e os adesivos do evento com meu número de competidor. Uma colossal perda de tempo, dinheiro e paciência para nada e por nada. Me orgulho demais da matéria, mas o trabalho que ela rendeu não valeu a pena.

Eu pronto pra cair na terra. Exceto pela camisa, o resto do equipamento (botas, capacete, calça) foi emprestado pela organização.

Um dos adesivos do kit de identificação, eram uns cinco ou seis no total.




Abraços cotidianos!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Abandonado sim, esquecido nunca!

Pois depois de um longo sumiço, estamos de volta com o blog.

Um sumiço que se deveu a dois fatores: falta de tempo devido ao trabalho e falta de internet em casa.
O primeiro foi indiretamente corrigido: fui demitido em setembro. Pra resumir uma história longa, chata e sem explicação lógica alguma ...

ME FUDERAM! 

Pronto. Simples assim. Tudo certo para ambas as partes ( e descontando a incompetência e má vontade na homologação e preenchimento da carteira ), cada um segue seu rumo. Infelizmente, ficou o rancor por tudo que aconteceu no período anterior a demissão e a certeza: "vestir a camisa da firma", só se for o uniforme. Lição aprendida com louvor.


O segundo foi mais fácil e prazeroso de corrigir, mas como nada é fácil na vida da gente, o instalador cortou os fios do telefone de casa sem necessidade. Duas semanas e uns bons berros no atendimento da Vivo depois, tudo finalmente resolvido.
Tudo explicado, resumido e xingado, vamos ao que interessa aos nossos (três, sim tenho mais um!) leitores ...


Nosso herói Jarvis chegou - finalmente - a quilometragem mostrada na foto. Digo finalmente porque tenho andado razoavelmente pouco com os veículos da "frota" do blog, devido a suspensão da minha carta de motorista por seis meses devido a excesso de multas. Errei, admito. Nada de culpar "a malvada indústria de multas" ou outra baboseira dessas. Era eu quem guiava, então pronto.

Mas mesmo rodando em ritmo de emergência, ele ainda me propicia momentos como este:

Lá vem o sol, tchururu...

Ele deva ir para a concessionária por uma cabacice minha. Fui sair com ele sem tirar a trava de disco, resultado? Um empenamento na peça, que deixou um chiado chato com ele andando e a frente boba em frenagens. Ainda, uma trepidação imensa ao sair com o motor frio, coisa da placa vibrar como se estivesse num terremoto. Vou aproveitar para pedir a troca de óleo e outras verificações de praxe.


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Já fazia um tempo que eu vinha avaliando a ideia de fazer uns vídeos para complementar o conteúdo do blog - ou até mesmo um canal de vídeos no Youtube paralelo ao blog. Como a demissão me deixou com tempo livre de sobra, fui pesquisar a respeito. 
Primeira coisa que descobri: jamais saia comprando equipamento sem antes dar uma boa pesquisada, especialmente nos canais de dicas do Youtube. Foi num desses (Dicas do Guina) que descobri um aplicativo chamado AutoBoy BlackBox.


Ele transforma o celular numa câmera automotiva, com uma boa variedade de recursos de gravação, imagem, resolução e mostra a velocidade real do veículo baseado em dados do GPS.
Baixei e fui fazer alguns testes. Resultado: aprovado com louvor. Aproveita todas as capacidades do celular (o meu é um Moto G6 Play) além de ser fácil e intuitivo de usar, mesmo não tendo opção de controles e informações em português.


Problema de imagem e som resolvidos, vamos ao restante do kit. Ei-los:


Suporte de celular tipo pinça, com o "pescoço duro." Vi num vídeo e achei o tipo ideal para o projeto, pois a pinça permite mexer livremente no celular e consultar a tela.

Tapete para evitar que o celular escorregasse no painel dos antigos 207. Aqui vai ter a função de proteger o painel e dar mais firmeza numa eventual montagem perto da base do para-brisa.

Microfone de lapela, estilo "Cid Moreira." Esse eu comprei na empolgação, mas pode ser útil quando começarem as gravações na moto. Pelo teste que fiz na hora da compra, foi aprovado.



Quantas novidade, não? Pois é, 2019 promete aqui no blog.
Pretendo estrear o primeiro vídeo aqui no dia 5 de janeiro, um dia depois do fim da suspensão da minha carta, portanto, caros (três) leitores, estejam atentos!

Por hoje é só, mais uma vez deixo os agradecimentos por vocês acompanharem este blog, e ...


Abraços cotidianos!