segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Mais manutenção e caindo na estrada

Quando uma família tem dois ou mais filhos, é comum ouvir a frase " se fez pra um, tem que fazer pra todos ", independente da situação. E aqui não é diferente: já que na semana passada o Jarvis recebeu maiores cuidados, é hora de fazer o mesmo com o Herbie.


Tudo começou há uma duas semanas, quando minha namorada lançou a ideia: "Vamos viajar?" Abracei a ideia e mandei a sugestão: Embu das Artes, cidadezinha no interior de São Paulo conhecida pelo artesanato e destino preferido pra um bate-e-volta de fim de semana.
Tudo acertado, reservas feitas, era hora de planejar a manutenção pra viagem. Nesse meio tempo, chegaram uns "presentes" pra ele, via Aliexpress.


As capas de chave eram algo que eu já vinha ensaiando comprar há tempos, e só agora fechei negócio. Uma pro meu carro e outro pro carro da minha mãe. Causa uma leve estranheza nos primeiros dias de uso (a chave fica mais "gorda" e um pouco escorregadia) mas com o tempo você se acostuma.
O adesivo da França é uma antiga paixão minha, os country stickers, adesivos usados nos anos 70 pelos países europeus pra identificação nos carros. Cada país tinha um código próprio, com uma ou duas letras. O Herbie já tinha o dele, uma composição que fiz usando o Paint, mas já estava de saco cheio daquele visual e queria mudar. Confira o resultado:

O antigo ...

... e o novo.

Identidade visual renovada, vamos a manutenção propriamente dita. Primeiro ato: troca de óleo. Toca pro Pantera, o mesmo que fez a troca em junho de 2017. Meio atrasado, né?


No meio do serviço, o mecânico me alerta da necessidade de troca dos filtros de ar, ar condicionado e combustível. Autorizei. Exceto pelos filtro do ar condicionado, os outros ainda eram os originais (!) do carro, ou seja, estavam lá desde 2014. 



Parece o café que sua tia faz quando você vai visitá-la ... 


Sinceramente, esse carro deve ter algum tipo de salvaguarda contra negligência. Nunca me deu um problema qualquer mesmo rodando nessas condições. Aliás, ando mesmo muito relaxado com esse tipo de coisa.Manutenção era uma coisa que eu era absolutamente xiita há uns 10 anos atrás, hoje é totalmente o inverso. Foi bom resgatar esse lado perdido da minha personalidade automotiva.

Tudo em ordem com o carro, partiu estrada rumo a Embu das Artes. Saindo de Santos, caímos direto no Rodoanel Mário Covas, mantendo uma velocidade média de 90/100 km/h, por dois motivos: a ferrenha fiscalização por radar e o asfalto de merda. Incrível como um sistema viário com pouco tempo de construído esteja tão desgastado. Pelo menos, pegamos a estrada vazia. 1h20m depois, chegamos!


Ficamos nessa pousada aqui (R. Belo Horizonte 136), bem no centro e bem perto da feira, lojas de artesanato, restaurantes e tudo mais. Ótimo atendimento e acomodações também muito boas.

 Essa é a rua onde fica a pousada (o muro bege depois do CNA). Repare na faixa verde no canto da foto: é uma área segregada onde as pessoas transitam em ambos os sentidos, evitando usar as calçadas pra lá de estreitas. Solução simples, mas bem eficaz.

Bagagens acomodadas, um descanso leve e bora pra feirinha de artesanato. Note-se que "feirinha" é mera força de expressão. É uma área imensa no centro da cidade que abriga barracas, lojas de artesanato, lanchonetes e restaurantes, cheia de gente indo pra lá e pra cá, entrando e saindo de lojas com sacolas e mais sacolas cheias de compras. Uma dica: não seja impulsivo e gaste bastante sapato indo aqui e acolá comparando preços. Miudezas como imas de geladeira e chaveiros tem aos montes e os preços não variam tanto, mas peças maiores merecem uma pesquisa prévia.










Largo dos Jesuítas

Servidos? Super Beirute do Good Chicken (R. Andrônico dos Prazeres Gonçalves 4, com vista para a praça central).


Mais algumas fotos, desta vez a noite, onde as barracas e lojas saem de cena e dão lugar a uma série de barzinhos com música ao vivo. Pra todo lugar que perguntamos disseram a mesma coisa: a vida noturna de Embu acontece no centro.

Coreto da praça

Na r. Joaquim Santana encontramos esse bar, o Bem Brasil. Bem agitado ...

... mas acabamos optando por este aqui ao lado, o Casarão do Embu. Destaque especial para os músicos, mandaram desde "Boate azul" até Dire Straits.

Dele / Dela

Como tudo que é bom uma hora acaba, chegou a hora de dar tchau a Embu e ao pessoal da pousada que nos recebeu muito bem. Café da manhã, mais uma ida a feirinha pra comprar mais algumas coisas, malas arrumadas e ... pé na estrada de novo.



Aquela indicação que traz a certeza que a viagem tá acabando ...



Esse foi o jeito dele nos recompensar pela manutenção antes da viagem. 

E chegamos em Santos, que nos recebeu como de praxe num dia de verão: com um calor de lascar. Nada que uma cerveja bem gelada não resolva, junto com as lembranças de uma viagem ótima em todos os sentidos. Já fechamos questão em voltar pra lá, mas numa época mais amena em termos de clima, tipo setembro, e tentar passar mais alguns dias por lá.


Abraços cotidianos!

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