terça-feira, 12 de julho de 2016

A turma do funil

Quase um ano rodando com o Jarvis e uma certeza: se em termos de consumo de combustível ele é um autêntico "pão-duro",o mesmo não pode ser dito do líquido do arrefecimento.
A primeira completada foi aos 1371 km, em janeiro de 2015. Agora, aos 3468 km, foi preciso completar mais uma vez o nível, visto que o reservatório estava mais vazio que meu bolso.

Detalhe: dei conta da falta desse fluido saindo pro trabalho, as 7:40 da manhã. E tinha que estar lá as 8 em ponto. Voltei em casa, peguei o fluido e meu novo "ajudante":


Esse funil estava jogado num canto da empresa que foi da minha família (hoje fechada). Levei pra casa, limpei bem a parte interior dele pra livrá-lo de resíduos que tivessem sobrado e guardei, esperando a chance de poder usar. Só lamento que na pressa não tenha tirado fotos, mas garanto que a operação ficou 110% mais fácil com ele.

Aliás, nesse mesmo dia, aconteceram dois outros fatos: me distraí conversando com o porteiro e, além de encher demais o reservatório, fechei o banco com a chave do Jarvis dentro!
Como? Simples.
O reservatório do PCX tem uma "janela" de observação que é fixada na parte superior por uma presilha plástica que só sai mediante uso de ferramenta. Na pressa, usei a chave. E na mesma pressa - e distração - deixei a chave no porta-objetos.

E agora?

Bateu o desespero e tentei forçar o banco a abrir. Claro que a fechadura não cedeu mas, ao menos, consegui enfiar uma boa parte da mão pela lateral do banco, que faz um vão quando puxado pra cima. A sorte foi tamanha que na segunda tateada consegui pegar a ponta do cordão que faz as vezes de chaveiro e puxar. Não deu nem tempo de decidir entre rir e chorar, subi no Jarvis e me mandei. Cheguei no serviço - juro! - as 7:56 em ponto.

E fica o alerta pros donos de PCX: cuidado com os pertences que são colocados/deixados sob o banco. O vão que se forma forçando o banco pra cima é de tamanho considerável, portanto olho vivo nesse quesito.
                                                              
                                                                     -*-*-*-*-

E assim a vida segue, rumo aos 4000 km.

Abraços Cotidianos!



quarta-feira, 29 de junho de 2016

E o vento soprou a favor!

Olá, pessoal!

Muito tempo sem postar nada aqui, não é? Muitas coisas acontecendo num curto espaço de tempo me deixaram afastado não apenas do blog, mas da internet como um todo.

Bom, o mais importante é que depois de nove meses parado, finalmente consegui um emprego! Assumi uma vaga de consultor técnico numa concessionária, função essa que exerci por mais de 16 anos em outra marca. A partir de julho, volta a velha e gratificante rotina de 44 horas semanais.
Se por um lado isso é bom, por outro significa uma diminuição no uso da frota do Velocidade.

Explico:
Meu novo local de trabalho fica a menos de 1 km de onde moro, ou seja, chega a ser um desaforo ir pro trabalho de carro ou de moto. Fora que o local em questão é um dos pontos mais complicados de Santos em termos de estacionamento (são duas faculdades e um hospital, fora os moradores dos prédios próximos que não tem garagem). Sai mais em conta - além de mais prático - ir de ônibus (o ponto é em frente de onde moro) ou bicicleta.

Mas isso não quer dizer que não teremos mais notícias dos nossos heróis. Especialmente o Jarvis, que está caminhando pra revisão dos 4000 km. Fiquem ligados para novas postagens.

Abraços cotidianos!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

[pensata] Presente, pretérito e futuro... sempre imperfeitos

Esses dias fez um tantinho de sol por aqui e num desses sábados que a gente tem tempo livre sobrando - mais especificamente, o sábado da final da Liga dos Campeões da UEFA - resolvi pegar a bicicleta e sair. Sair só por sair mesmo, desenferrujar a musculatura e a mente.

Tudo azul...

Depois da pedalada, sentei num banco pra tirar umas fotos e fiquei olhando pra ela e pensando no monte de imperfeições que ela ainda tem. Essa pintura, por exemplo, não tem três meses que foi feita e já saiu descascada da bicicletaria. O "artista" fez uma pintura fosca que só de olhar feio já descasca. Bonita na foto, uma merda na vida real. Por conta própria meti verniz na danada. Ficou outra merda. Umas partes ficaram ásperas, outras mais lisas. Pelo menos é uma proteção, ainda que canhestra.

(ah, é o câmbio dianteiro virou enfeite depois de remontado, só pra constar...)

Ela é assim, toda imperfeita. Desde que a descobri numa caixa, ainda na cor rosa, ela foi assim. Sempre faltou alguma coisa, sempre tinha um detalhe a ser corrigido, sempre uma correção de rota.

E, mesmo assim, eu gosto dela desse jeito. Esse jeito meio torto, meio transgressor de ser. Uma não-conformidade ambulante. E anda. Do jeito dela, mas anda.

E por que eu gosto dela assim, desse jeito? Não era mais fácil procurar uma bicicletaria (ou bike shop, como gostam os moderninhos), jogar um maço de dinheiro no balcão e dizer "só me liga quando estiver perfeita"?

Pode ser.

Mas há quem diga que tudo perfeito demais se torna monótono. Enfadonho. Chato. Até o ponto que se torna descartável.

Vai ver, por isso eu gosto dela assim. Vai ver, por isso eu gosto desse Q.I. (Quociente de Imperfeição) que se encontra em tudo na vida.

Meu carro não é perfeito.
Meu scooter não é perfeito.
Eu, então, pfff...
Nada é perfeito.

Mas é bom assim.
Sempre é bom assim.

"sou errada
sou errante
sempre na estrada
sempre distante
vou errando enquanto o tempo me deixar"



sexta-feira, 20 de maio de 2016

Sem novidades no front

Oi, pessoal!

Faz tempo que não posto nada aqui a respeito dos nossos heróis, então um post de leve só pra dar uns updates, já que a calmaria se instalou de vez por aqui (ótimo!)



O Jarvis segue firme e forte na sua jornada em direção a revisão dos 4000 km, com zero defeitos e zero incômodos. A título de curiosidade, aumentou o número de pessoas que param ao meu lado em semáforos e estacionamentos e perguntam sobre ele, se é bom, se estou satisfeito, etc., coisa que não acontecia antes do lançamento do modelo 2016, totalmente modificado. Aliás, tem um desses aqui na garagem do meu prédio e, realmente, a diferença entre eles é gritante. Particularmente só queria que o Jarvis tivesse a prática entrada para carregadores de celular, uma mão na roda que (como tudo e como sempre!) chegou no Brasil com anos de atraso.


Eu tenho andado bem pouco com ele nas últimas semanas por conta do tempo mas tenho sempre o cuidado de dar partida dia sim, dia também. Baterias de scooter tem uma tendência desagradável a perder carga com a mesma rapidez que perdemos o salário, então é sempre bom ter esse cuidado. Nada pior que precisar sair a milhão e TUU..., dar de cara com a bateria descarregada. 
(nota do redator: dado que scooters, na maioria, são veículos que ficam muito tempo parados, seria bom ter um pedal de partida, como um Address 100 que meu pai teve há mais de 20 anos).

-*-



Já o Herbie vem apresentando uns defeitinhos, um por minha causa e outra por causa dele mesmo.

Logo quando comprei o carro, uma das minhas primeiras providências foi trocar a buzina. Sempre fui admirador das buzinas bi-bi (ou paquerinha) e corri atrás de uma pra instalar nele. Foi um trabalho de corno pra falar o português claro, mas a instalação deu certo.

Quer dizer, em termos...

Conforme o tempo passava, a buzina ia ficando mais e mais "rouca" até que nas última semana ficou melindrosa e só trabalha quando quer. Passa um tempão inoperante, do nada resolve dar o ar da graça e, pior, sem a rouquidão. 
Já que é impossível andar em Santos sem buzina (além de ser ilegal), o jeito é voltar para a buzina fon-fon original. Falei com um ex-mecânico da Peugeot que se prontificou a fazer o serviço, mesmo com a fiação alterada, na semana que vem. 


O outro problema é ocorrência que até a Quatro Rodas já havia relatado e eu achava que estava livre: barulho na tampa corrediça que cobre o teto panorâmico. É passar em terreno irregular (também conhecido no Brasil como asfalto) que começa a batucada. Por enquanto é um pagodinho bem calmo, só na batida do surdo, pra não atrapalhar a feijoada. Antes que vire uma bateria de escola de samba, com recuo e tudo, vai ser devidamente combatido e eliminado.

Tirando isso tudo, ele continua firme, forte e vendendo saúde. E esses dias marcou seu primeiro recorde de consumo: 564 km rodados com um tanque de 55 litros de gasolina. Dava até tédio olhar pro marcador de combustível e ver as barrinhas digitais ali, imóveis. Pra um carro que completou essa semana seus 9950 km rodados, está até bom demais, com espaço pra melhora no decorrer do tempo.

Já que tem o nome, tem que ter o número!


Então, é isso, espero que tenham curtido a postagem!

Abraços cotidianos!

terça-feira, 26 de abril de 2016

Novo sistema de comentários

A partir de agora, o blog passa a usar o sistema DISQUS de comentários.
Basta clicar na postagem e comentar.

Abraços cotidianos!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Nuvens negras

Como disse na outra postagem, ando procurando emprego com a mesma voracidade de um garimpeiro procurando ouro em Serra Pelada... e colhendo os mesmos resultados também: só cascalho, nenhuma pepita.

Infelizmente, isso vai se refletir também na garagem. Muito provavelmente o Herbie vai encontrar outro dono em breve.


Vai ser uma perda dolorida. Pequeno, econômico, justinho, o carrinho me conquistou de primeira. Mas os tempos são duros e em situações assim a gente não tem muito o que fazer, a não ser cortar despesas. 
Enquanto a temida hora não chega, vou aproveitar ao máximo o tempo com ele, pra não ficar aquele gosto de "devia ter feito isso ou aquilo."

Desculpem o tom meio sombrio da postagem.
Boa sorte pra todos nós!

Abraços cotidianos!

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Hoje vou lhe usar!

Dia agitado para o nosso herói... dia de resolver pendências, correr atrás da bola antes que ela saia pela linha de fundo.





Tenho uma tendência a procrastinação que deveria ser estudada. Não consigo resolver nada de imediato, vou sempre deixando pra depois, "tem tempo", "agora não" ou, como diz a música do Green Day, "Me acorde quando setembro chegar." Essa tendência já me trouxe problemas sérios de perdas de prazos, atrasos em pagamentos, enfim, toda sorte de complicações. E, ainda assim, continuo procrastinando.
Hoje acordei com a faca nos dentes, decidido a dar um fim nisso. Já vinha enrolando pra dar fim no plano de saúde devido a falta de emprego, hoje foi o dia. Em menos de 15 minutos resolvi tudo, num lugar que fica a menos de 1km da minha casa e faz parte da minha rota. Vai me entender...

Dali, partiu supermercado.

Parece o Bronx, mas é só Santos mesmo...

Três sacolas cheias, mais roupa de chuva, galochas e bolsa.
Será que o banco fecha?

FECHA! Meio forçado, mas fecha.

Já que estava na rua, aproveitei e fui distribuir mais um lote de currículos. Confesso que bateu uma tristeza ao entrar na concessionária Kawasaki, perguntar onde poderia entregar um currículo e o funcionário responder, com cara de velório:

"Não estamos pegando ninguém porque aqui está fechando."

Agradeci, mandei um "boa sorte" a ele e ao colega que estava sentado na mesma mesa e com a mesma cara. O cenário não estava muito diferente nas outras concessionárias que visitei - umas seis no total - mas, ao menos, ninguém disse que não pegaria porque estavam fechando. Vamos ver o que vem por aí...
Paguei as contas e ao meio-dia e 68km rodados depois dei como encerrado o "turno" da manhã.



Fim de tarde, minha namorada me liga perguntando se não poderia levar uns isotônicos pra ela, que está doente. Detalhe: da minha casa até a dela são 20km, literalmente de porta a porta. Bora pegar o Jarvis, passar no supermercado e comprar uns 10 frascos, encher o porta-objetos e cair na pista.

Ir pra lá não é problema, já peguei as "manhas" da Anchieta. O problema começa no perímetro urbano:


Não, essa não é uma foto da Lua, embora pareça. É uma da variações de piso (?) que fica bem na entrada (ou saída, dependendo do sentido da rua de mão dupla) de uma linha férrea. Não tirei fotos do trecho asfaltado mas, acreditem, não fica nada a dever a esse. Pelo menos as suspensões aguentam bem o castigo, a traseira principalmente, que não dá fim de curso de jeito nenhum, e olha que eu sou um cara BEM pesado. Mais fácil eu "pancar" a suspensão andando em Santos que aqui.

Enfim, missão da noite cumprida. Só lamento mesmo não ter tirado uma foto minha com os meninos dela encarapitados em cima do Jarvis. Os dois estavam agoniados pra andar, no fim das contas andaram os dois juntos. Uma pequena irresponsabilidade, admito, mas ver a alegria dos dois não teve preço.

E assim, quase 150 km rodados depois, o Jarvis e eu chegamos em casa. A tal procrastinação? Ninguém sabe, ninguém viu!


Obrigado por acompanhar, e...
Abraços cotidianos!