Minha primeira experiência com motores flex foi em 2005, quando comprei uma 206 SW Presence 1.6.
Rara não só pelo modelo (a Peugeot tirou a opção desse motor dos modelos Presence logo depois, ficando restrito só as Feline) como pela cor (Azul de Chine), o carro começou a vida rodando apenas com álcool e a autonomia era pequena, quase ínfima, com direito a gastar um tanque num só dia rodando 250 km. Passei pra gasolina e cheguei a emplacar um recorde pessoal de 611 km com um tanque, média de 110 km/h e ainda tinha 1/4 de tanque ao abastecer na saída de Curitiba.
Um posto perto do meu antigo serviço oferecia álcool a R$ 1,97. I$$o me conven$$eu a usar no 208 e o resultado final foi esse:
Por incrível que pareça, era o mesmo que o 307 fazia rodando com o mesmo combustível e um pouco mais da autonomia da 206 SW. No fim da contas, a única vantagem, o preço (R$ 1,97/litro), perdia o sentido com a rapidez que o tanque esvaziava.
Encerrada a experiência com o álcool, parti pra gasolina, abastecendo num posto do Extra daqui. Desta vez o percurso mesclou um pouco de estrada e a média subiu "um tiquinho":
E ainda tenho 3/4 de tanque disponíveis...
Prova que nem sempre o fato do combustível mais barato queria dizer que é a melhor opção. Antes de tudo é preciso considerar a frequência com que se vai ao posto. Não adianta nada gastar, por exemplo, R$ 1,97 no álcool se você vai tanto ao posto que acaba aprendendo a manejar as bombas só de olhar...