sábado, 25 de julho de 2015

Clube dos 500

Como havia dito na postagem "Marco Zero", já tive outras motos mas o Jarvis é meu primeiro scooter para uso pessoal. Minhas experiências com veículos desse tipo se limitavam, até então, a passeios ocasionais nos que meu pai teve, sendo o máximo de tempo que passei com um foi quando roubaram a última Falcon e fiquei por dois meses com um Suzuki Address 100 até a correia de transmissão romper e eu ficar "pausado" com motos até 2015.

Quase dois meses e 500 km depois, o que posso dizer?

Na verdade o scooter era minha última opção numa lista composta por:
- CB 300 R;
- XTZ 150 Crosser;
- Ténéré 250;
- Bros 160.
- PCX.

A escolha por ele foi um típico caso de "47 do segundo tempo", pode-se dizer literalmente que a decisão se deu dentro do showroom ao ver uma unidade branca e a consciência dizer em alto e bom som:
"Hora de sair do lugar-comum, não acha? Você já se acostumou com o do seu pai, por que não ter um pra chamar de seu?"

E assim foi. Fechei o negócio já sabendo de antemão das qualidades e defeitos, tendo lido todos os testes possíveis e imagináveis feitos com ele desde o lançamento, fossem avaliações individuais ou comparativos.
E hoje posso dizer que ele tem atendido as minhas expectativas, algumas vezes até de forma excepcional. Seja no trânsito urbano, onde ele roda 95% do seu tempo, ou nos deslocamentos entre Santos-Cubatão (onde mora minha namorada, uns 40 km ida e volta) ele cumpre bem seu papel. A equação é clara e simples: respeito as limitações do veículo e exploro ao máximo suas potencialidades.

Nesses 500 km a autonomia tem se mantido na casa dos 160 km rodados com um tanque de 5,9 litros de capacidade. Levando-se em conta que o Jarvis tem que lidar com meu "lastro" de 125 kg (fora eventuais garupas) eu considero uma boa marca.
Optei por abastecer sempre com gasolina Petrobrás Grid, a mesma que meu pai usa no seu Burgman 650. Pago quase R$ 19,00 no abastecimento mas compensa bastante.

Um contratempo relatado por 99,999999% dos donos das primeira unidades do PCX é a suspensão traseira e sua predileção por chegar ao fim do curso em qualquer situação e qualquer piso. Até o momento dessa postagem não notei nada nesse sentido no Jarvis, e confesso que foi uma das coisas que pesei bastante antes de fechar o negócio. Consta que a Honda teria dado cabo do problema nas unidades mais recentes do modelo. De toda forma vou ficar atento a isso.

No fim das contas tenho convicção de ter feito um bom negócio. Evidente que ainda estamos no período que as celebridades definem como "nos conhecendo melhor" mas tenho gostado muito do scooter. E que essa impressão se fortaleça nos próximos relatos conforme os quilômetros foram se acumulando no hodômetro. 

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